OS CAMINHOS TRILHADOS PARA TORNAR-SE UMA VÍTIMA
O desejo, o "sonho" e muitas vezes até mesmo a necessidade de corrigir, melhorar algo aliados a total desinformação e seduzidos por propagandas enganosas, promessas de resultados maravilhosos e preços parcelados que não pesam no bolso e facilidades como consulta GRATIS, promoção do mês e mais dezenas de absurdos. Que cirurgia plástica está ao alcance de todos de forma simplista e vulgar, tratando o assunto , ou seja, as pessoas como produtos baratos e banalizando a area médica.
1º ERRO - procuram serviços de empresas comerciais / financeiras que se passam, através de suas propagandas enganosas, por Clínicas, e/ou por médicos que após trabalharem para esses lugares resolveram abrir seu pp negocio intermediando seus pps serviços
2º ERRO - O HOSPITAL - No embalo das enganações essas "clinicas" alugam horários em Hoteis Cirurgicos bem baratos, de porte pequeno e sem estrutura e segurança adequadas , dizendo ao paciente que é ótimo por tratar-se de um hospital exclusivamente de cirurgias plásticas que isso garante o risco de não ter infecção hospitalar, que o paciente ficará em quarto sozinho, com todo o conforto, TV a cabo etc. A, provável, vitima acredita estar fechando negocio em um lugar seguro, com pessoas idoneas.
A realidade de como funcionam esses hospitais baratos: Supostamente, apesar de todos que tem conhecimento... , os médicos precisam realizar o procedimento cirúrgico em X tempo q a Intermediadora acordaram, fecharam pacote com o hospital ) e gastar apenas os materiais tbm já no "pacote". Independente do que possa acontecer o médico precisa concluir a cirurgia nesse tempo. Porém qq cirurgia corre o risco do medico ter que se dedicar mais, encontrar algo que não esperava. Cirurgias feitas por médicos de Intermediadoras isso não aconetce, deu certo deu no tempo programado, naõ deu azar, o medico "conclui" / fecha o paciente do mesmo jeito, pois precisam cumprir o horário, se o material cirurgico não for suficinete e /ou necessitar de outros por qq motivo ou imprevisto, azar tbm. Até pq não tem, salvo aqueles "comuns" , tecnicamente programados que pagamos na saida.
Trata-se de um espaço alugado por tempo determinado, o hospital não se responsabiliza por nada, apenas aluga X tempo e recebe por isso .
3º ERRO - INSISTIR NO 1º - A cirurgia mal feita - A "clínica" oferece, então para ganhar tempo, reaparação sem custos ao paceinte, apenas pagando a parte do Hospital/Hotel e em muitos casos totalmente gratuito, com o mesmo médico ou outro, da "clínica", escolhido por eles A vitima, enganada, e tbm desesperada por estar deformada acaba aceitando e mais uma vez acredita estar fazendo a coisa certa ,ou por não ter outra opção, dinheiro, para recorrer a um bom médico.
O RESULTADO - Dor, sofrimento e deformação que a vitima terá que levar pelo resto de seus dias. Marcas não só físicas como Psicológicas.
A perda da dignidade, alvo de piadas ou piedade
Será que existe o vínculo de alguns médicos com empresas que anunciam e comercializam planos de financiamento ou consórcios?
E Hipócrates teria razão de estar estupefato. Na época dele, certamente atitudes dessa natureza não aconteceriam. Mas, atualmente, quando o capital é a alavanca que move o mundo, a ética dá lugar ao “vale tudo”. Até mesmo o médico, que prometeu exercer a arte de curar, mantendo-se sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência, pode se contaminar com a quantidade de ofertas comerciais para tornar sua profissão mais lucrativa.
O que não é verdade, pois, ao oferecer à sociedade consórcios para o pagamento parcelado de cirurgias plásticas (em até 36 vezes), a intermediadora não só coloca o paciente em risco por oferecer o trabalho de cirurgiões não habilitados, como desvaloriza o ato médico, remunerando o profissional com baixíssimos valores."
prosseguindo em relação a Resolução: " com o objetivo de preservar os valores éticos e morais da medicina e resguardar a integridade dos pacientes. (Este editorial continua na página 2, “Recado da Diretoria"
continuação : http://www.sbcpmg.org.br/jornal/Plastica_em_Minas_59.pdf
